O Facebook vai acabar?

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O Facebook vai acabar?

Enganaram-se aqueles que previram que o Facebbok estava fadado ao mesmo destino que o MuSpace e o Orkut, mídias sociais que desapareceram por tornarem-se obsoletas. Lançado há 16 anos, o Face, como é chamado pelos brasileiros, tem somente crescido a cada ano. Qual seria o segredo dos seus gestores.

O segredo desse sucesso está na capacidade de se reinventar e perceber as nuances da própria história, é uma empresa que está sempre um passo à frente.

Para se manter no mercado, o Facebook desenvolve serviços capazes de alimentar a fidelidade do seu usuário, bem como o interesse em passar horas navegando pela plataforma.

Porém há um problema que sempre foi a pedra no sapato da empresa, quando se relaciona a questões de privacidade dos dados bem como o aparecimento de potenciais concorrentes.

O Facebook só cresce

Com todas as adversidades que chegaram com o ano de 2020, as ações do Facebook valorizaram a ponto de aumentar a receita em 18%, somente nos primeiros 3 meses, em dólares estima-se um lucro de mais de 17 bilhões.

Os resultados da empresa são favoráveis, mesmo diante do cenário da pandemia e as consequências econômicas que vem junto ao combo.

A empresa hoje detém em torno de 1,8 bilhão de usuários em todas as suas plataformas: Facebook, WhatsApp, Instagram ou FB Messenger, todas elas pertencentes ao conglomerado digital de Mark Zuckerberg. O que faz a companhia crescer, mesmo que o ritmo de adesão ao aplicativo siga em ritmo mais lento.

Os números são muito favoráveis, em vendas a companhia vendeu em torno de 20 bilhões, o que determinaria uma margem de 6% de lucro e 23% de crescimento.

Ainda tratando de números, os usuários mensais do Facebook foram 35 milhões em todo planeta. Observando a volta do crescimento na América do Norte, que alavancou esse resultado.

Estratégias

O mundo do capital é dinâmico, consequentemente as exigências mudam rapidamente, o Facebook é uma empresa que tem toda expertise para conviver nesse meio. Sempre tem uma alternativa rápida para atender novas demandas.

Uma de suas estratégias é comprar potenciais concorrentes, isto é, quando surge, mercado, uma nova empresa que pode ameaçar a sua hegemonia, o Facebook faz uma proposta de compra.

Quando esse plano não dá certo, devido ao dono da outra empresa não querer o negócio, a alternativa é elaborar um produto que faça frente ao concorrente, angariando usuários e buscando enfraquecer o concorrente.

A mina está nos dispositivos móveis

Com uma estratégia denominada de “Celular Primeiro”, o Facebook determinou que todos os seus produtos seriam, antes, pensados para smartphones e tablets, depois desenvolver a adaptação para desktop.

Os testes da empresa são feitos com usuários de mobile, o que possibilita avaliações consistentes e melhores aprimoramentos. Essa estratégia é fruto da mente de Mark Zuckerberg, ele foi um visionário do potencial dos smartphones.

Isso faz a empresa estar sempre a frente, de acordo com as exigências da dialética do mercado que cria e mata tendências em pouco tempo.

Os problemas

A maior preocupação dos usuários, não somente em relação ao Facebook, é justamente com a proteção dos seus dados pessoais, tendo em vista os inúmeros crimes que ocorrem via web. A internet ainda é uma terra sem lei. Esse é o calcanhar de Aquiles, a criptonita de Mark Zuckerberg.

Que foi denunciado em grandes jornais porque teria permitido o uso de informações de usuários para fins políticos. Esses escândalos mudaram a visão de uma grande parcela dos usuários quanto a credibilidade da empresa.

Muitos países impuseram normas mais rígidas para a regulamentação das plataformas da empresa. E o grande desafio é atender essas normas e recuperar a credibilidade.

Alternativa viável para vendas

Para pessoas que trabalham com vendas na internet, o Facebook é uma das melhores alternativas, devido a oferecer meios eficazes e baratos para alcançar clientes, aumentando seus lucros.

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